Oráculo e Tarô: Quais as diferenças?

Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre sentiu a necessidade de desvendar o seu futuro e obter respostas para as suas indagações. Buscavam sinais e mensagens a fim de suprir suas necessidades e utilizavam desde vísceras de animais, ossos, estrelas, até pessoas que consideravam um elo entre os humanos e o divino, esses chamados de xamãs, sacerdotes, pitonisas etc.

A palavra oráculo – que deriva do latim oraculum, formado a partir do verbo orare(rezar) – significa uma previsão realizada por uma pessoa, entidade ou objeto que manifesta a mensagem de uma divindade, mas também pode representar um local onde as pessoas buscavam essa conexão com o Divino. Daí surge o termo divinação.

Sendo assim, podemos categorizar como oráculo qualquer instrumento ou ferramenta usada como meio de divinação, sejam elas, cartas, pedras, runas, ossos…

Então… Tarô é um oráculo?
Sim! Todo tarô é um oráculo, mas nem todo oráculo é um tarô.
Para um oráculo de cartas ser considerado tarô ele precisa, obrigatoriamente, seguir uma estrutura e padrão simbólico.
Um jogo de tarô é composto por 78 cartas – nem mais e nem menos -, cuja as cartas se dividem em dois grandes grupos, sendo eles: Arcanos maiores e arcanos menores. O Segundo grupo, por sua vez, se divide em 4 naipes, com cartas numeradas(de 1 a 10) e as cartas da corte (Pajem, Cavaleiro, Rainha e Rei). O oráculo se encaixa nesse padrão? Então, é um tarô. Se não, é apenas um oráculo.

Há diferenças de uso?
Todos são usados com o mesmo propósito: divinação!
O que pode diferir entre os inúmeros oráculos que encontramos disponíveis é sua temática. Alguns irão focar suas mensagens para Deusas, outros para mandalas, outros para mestres, mas todos com o mesmo propósito.
Não existe oráculo melhor que outro, existe aquele com o qual você mais se afiniza. Cabe a você escolher ❤️

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